quarta-feira, 5 de junho de 2013

Trabalho de Campo - Ecologia - Serra do Cipó - Karoline e Nívia

Trabalho de Campo - Ecologia - 3º Período
Engenharia Ambiental - FASASETE
Realizado na Serra do Cipó - 18/05/2013
Orientado pelo professor: Ramon Lamar
Alunas: Karoline e Nívia




1) Canela-de-ema mostrando sinais de queimada e recuperação

Considerada a Fênix do Cerrado essa planta exótica e exuberante sobressai nos campos em flor do Cerrado. É uma planta hermafrodita e resistente às queimadas, brota rapidamente após a ação nociva do fogo. (Foto: Matheus Terra)
            Canela-de-ema resistente as queimadas e brota rapidamente após a ação nociva do fogo. Mas o que acontece com os arbustos, as plantas herbáceas e as gramíneas? Como o fogo atinge apenas 5 cm de profundidade, os sistemas radiculares (conjunto das raízes de uma planta) não são atingidos, o que possibilita sua sobrevivência, mesmo após as queimadas.
           Então, basta que caiam as primeiras gotas de chuvas para que a fisionomia, antes com aspecto desolador, se transforme numa paisagem cheia de vida, com o aparecimento dos primeiros brotos.

Canela de Ema com sinais de queimada. (Foto: Nívia Labanca)
          Em poucas semanas o verde reaparece e substitui o tom cinza deixado pelo fogo e o Cerrado transforma-se num verdadeiro jardim, onde as diferentes espécies vão florescendo em sequência. Este estímulo ou indução floral não é necessariamente provocado pela elevação da temperatura, como se poderia esperar. Em muitos casos é a eliminação total das partes aéreas das plantas que as faz florescer. Além de estimular ou induzir a floração, o fogo sincroniza este processo em todos os indivíduos da população, facilitando assim, a polinização cruzada. Se não houver queima, ou as plantas não florescem ou o fazem com muito menor intensidade e de forma não sincronizada.


2) Capim-estrela

Capim estrela. (Foto: Karoline Martins)
Família: Cyperaceae
Nome cíentifico: Rhynchospora nervosa
Nome popular: capim-estrela, erva-estrela, estrelinha, tiririca-branca.
             Espécie herbácea perene que se desenvolve em todo o País, vegetando em ambientes ocupados por lavouras anuais e perenes, hortas e pomares. Instala-se com frequência em áreas sombreadas, destinadas ao cultivo de banana e cacau.
             Apresenta caule do tipo rizoma curto e parte aérea representada pelo escapo pouco trígono. Folhas da base da planta com bainhas abertas, folhas da base do escapo, trísticas e com bainha fechada, folha da porção mediana do escapo também com bainha fechada e mais longa que o escapo. Folhas involucrais em número de 6 e com tamanhos diferentes, as maiores apresentando uma mancha branca na base e as menores quase que totalmente brancas. Inflorescência do tipo espiga, assentada diretamente sobre as brácteas. Espigas sésseis constituídas por flores hermafroditas desprovidas de perianto, o qual é substituído por brácteas de coloração parda ou ferrugínea.
        Assemelha-se com R. consanguinea, a qual apresenta brácteas involucrais com base larga e esbranquiçada em ambas as faces e que a partir desta região tornam-se esverdeadas e longamente acuminadas. Propaga-se por meio de sementes e por fragmentação do rizoma.


3) Lavoisiera

Lavoisiera (Foto: Karoline Martins)
              A maioria das espécies de Lavoisiera (Melastomataceae) da Serra do Cipó ocorre tanto em áreas de campos brejosos e arenosos quanto em campos arenosos e pedregosos, apresentando caracteres morfológicos adaptados a cada tipo de ambiente (Souza 1997). O estudo deste gênero é muito importante devido à abundância e alta diversidade de espécies, e ainda à ampla associação com insetos herbívoros e polinizadores (B. Ranieri obs. pess.). Além disso, apresentam potencial ornamental devido tanto à arquitetura vegetativa, quanto às belas flores. Também relevante é o fato de várias espécies estarem ameaçadas ou em perigo de extinção (Mendonça & Lins 2000).


4) Adaptações das plantas do campo rupestre ao vento

Adaptação ao vento (Foto: Karoline Martins)
             Observam-se, em espécies do Campo Rupestre como a Lavoisiera, adaptações anatômicas como folhas cruzadas para facilitar a passagem do vento entre suas folhas, permitindo maior resistência da planta ao vento já que ela está localizada em regiões de maiores altitudes onde os ventos são fortes e com essa adaptação ela se mantém firme evitando que se quebre.

             
Adaptação ao vento. (Fotos: Karoline Martins)


5) Arnica da serra

Arnica da Serra (Foto: Karoline Martins)
             A arnica-brasileira (Lychnophora ericoides), também conhecida como arnica-falsa ou arnica-da-serra, é uma espécie do gênero Lychnophora da família das Asteraceae, originária do Brasil.
          A arnica-da-serra foi encontrada pela primeira vez pelos colonos imigrantes italianos em Minas Gerais, Brasil, no século XVIII. Muito semelhante com a arnica européia (Arnica montana), que já era usada como chá medicinal desde a idade Média, os colonos passaram a usá-la com o mesmo propósito. Foi citada pela primeira vez na "Farmacopéia Brasileira" de 1929.
Arnica da Serra (Foto: Karoline Martins)
             É um arbusto perene, heliófilo, rizomatozo, geralmente com um único caule ereto que pode alcançar até 2 metros de altura. Suas flores são amarelas, pequenas, de cheiro agradável e formam uma inflorescência do tipo capítulo na extremidade do caule. Suas folhas são simples, de forma lanceolada medindo entre 0,5 cm de largura e 10 cm de comprimento, dispostas de maneira alternada ao longo do ramo. Os frutos são aquênios com até 0,5 cm de diâmetro. É encontrada naturalmente em regiões de campos rupestres ou cerrados de altitude, com solos rochosos e com pouca umidade.
              No Brasil, a proliferação desta planta é muito rápida e invasora, podendo até ser considerada como erva daninha. Sua proliferação inibe a germinação de sementes de outras plantas. Pode ser reproduzida por sementes ou por estaquia da parte apical do rizoma (caule). A sua floração ocorre nos meses de março e abril e a sua frutificação a partir de abril.


6) Caliandra

Caliandra - Flor símbolo do Cerrado. (Foto: Karoline Martins)
Nome científico: Calliandra tweedii.
Significado: delicada flor vermelha do Cerrado, e que por sua delicadeza se fecha a noite.
Família: Leguminosae (Mimosoideae).
Nomes populares: esponjinha-vermelha, mandararé, caliandra, esponjinha-sangue, esponjinha.
Etimologia: Calliandra vem do grego Kallio santirocco – belo e másculo, referindo-se aos belos estames coloridos e tweedii, em homenagem ao botânico J. Tweedii. Origem: Brasil.


Caliandra - Flor símbolo do Cerrado. (Foto: Karoline Martins)

            É um arbusto lenhoso, ramificado, e bastante florífero, com porte de 2 a 4 m de altura. As folhas são permanentes e bipinadas. As flores ocorrem em capítulos densos, com estames longos e de coloração vermelha, formados principalmente na primavera-verão.Propagação: multiplica-se por estacas.As caliandras despertam bastante interesse não somente pelo seu potencial paisagístico, proporcionado pelo aspecto exótico das suas inflorescências, mas também pela sua elevada rusticidade, adaptando-se as mais diferentes paisagens.
             As caliandras gostam de muita luminosidade, preferem sol pleno, ou pelo menos 5 a 6 horas diárias, quanto ao solo é pouquíssima exigente, mas apresenta melhores resultados em solos ricos em Matéria Orgânica e bem drenados, deve se tomar o cuidado de não encharcar demais o solo.A propagação pode ser feita de maneira sexuada, isto é colhendo-se as sementes diretamente nos frutos, quando quando estes se abrem espontaneamente, ou então assexuadamente por estacas. As sementes devem passar por um processo de quebra de dormência, pois estas apresentam um tegumento bastante rígido.


7) Orquídea

Orquídea (Foto: Matheus Terra)
           As orquídeas são plantas e flores da família das orquidáceas da ordem das microspermas. São típicas de regiões de clima tropical, embora possam ser encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida. O Brasil, por exemplo, é um país em que encontramos grande quantidade e variedade de orquídeas. São admiradas em função da beleza incomum das flores, que são adaptadas para a polinização por insetos.
          Cada espécie possui um formato e combinação de cores diferentes. Passam uma sensação de delicadeza e exotismo. A maioria das espécies possui caule ou folhas verdes, com presença de clorofila.
As orquídeas podem ser encontradas nas matas e florestas, porém, em função de seu alto valor de comercialização, existem muitos orquidários cultivando diversas espécies de orquídeas.


8) Sempre-viva

Sempre viva (Foto: Karoline Martins)
Nome popular: Sempre-viva; Flor-de-palha.
Família: Compositae (Asteraceae).
Origem: Austrália.
A Sempre-viva é uma planta herbácea anual, que cresce de 0,7 a 1,2 m de altura, e folhas bastante delicadas. Suas flores são pequenas, mas bastante chamativas.

Sempre viva (Foto: Karoline Martins) 

              Formadas na primavera, suas folhas são extremamente duráveis. Não são comumente cultivadas em vasos devido à alta necessidade de sol direto. Quando plantadas em jardins, são usadas em conjuntos isolados ou renques.
               Em alguns países, como nos Estados Unidos, os botões são colhidos quando ainda não abertos e são secados pendurados de cabeça para baixo.

Sempre viva (Foto: Karoline Martins) 

             Suas flores secas ficam muito bonitas, e dão um toque campestre aos ambientes. São muito usadas como flor-de-corte na confecção de arranjos florais frescos ou secos. É tolerante a temperaturas mais baixas, mas pode também ser cultivada em climas mais quentes.

Sempre viva - Chuveirinho


 
Sempre viva: Chuveirinho. (Foto: Karoline Martins) 

        Paepalanthus classenianus ou Paepalanthus acanthophyllus, são nomes científicos para o chuveirinho também chamado pali-palan. São originários do Cerrado brasileiro e símbolo das savanas do planalto central.
              Observações: Planta herbácea anual, de 0,7 a 1,2 m de altura, com folhas bastante delicadas. Duas flores são pequenas, bastante chamativas, formadas na primavera, sendo bastante duráveis. São muito usadas como flor-de-corte na confecção de arranjos florais frescos ou secos.

 
Sempre viva: Chuveirinho. (Foto: Karoline Martins) 

                 É tolerante a temperaturas mais baixas, mas pode também ser cultivada em climas mais quentes. Cultivada em jardins em pleno sol, formando conjuntos isolados ou renques, em canteiros com terra bem preparada, enriquecida com húmus, boa drenagem e irrigada periodicamente. Multiplica-se por sementes, que são geralmente semeadas no inverno e primavera.

9) Cavalinha

Cavalinha (Foto: Karoline Martins)
Nome popular: Cavalinha; Cavalinha-gigante.
Nome científico: Equisetum giganteum
Família: Equisetaceae. Origem: Brasil.

             A cavalinha (Equisetum) constitui o único gênero da família das equisetáceas, descrito por Lineu em 1753. Seu nome é de origem latina, composto por "equi" (cavalo) e "setum" (cauda), ou seja, rabo de cavalo. Esta espécie também é conhecida como milho de cobra, erva-carnuda, rabo-de-rato, cauda-de-raposa, rabo-de-cobra, cana-de-jacaré, erva-canudo, lixa-vegetal,cola-de-cavalo, entre outras.
       As cavalinhas são plantas vasculares, perfazendo cerca de 16 espécies de plantas do gênero Equisetum. O gênero é comum nas cidades e está presente em todos continentes exceto Austrália e Antártica. Elas são plantas perenes e herbáceas, secando no inverno (para a maioria das espécies temperadas) ou sempre verde (para algumas espécies tropicais, e a espécie temperada Equisetum hyemale). A maioria delas cresce 0,2 – 1,5 m de altura. Nestas plantas, as folhas são muito reduzidas, mostrando-se inicialmente como pequenas inflorescências translúcidas. Os caules são verdes e fotossensíveis, apresentando como características distintas o fato de serem ocos, com juntas e estrias. Considera-se que este tipo de planta tem mais de 300 milhões de anos sendo assim, comparativamente, uma das formas de vida vegetal mais antigas do mundo.


10) Coccoloba Cereifera

Coccoloba Cereifera (Foto: Nívia
            Essa planta de folhas azuladas por fora e vermelhas por dentro é uma das espécies endêmicas da Serra do Cipó: ela cresce somente em uma área da região de  cerca de 26 quilômetros quadrados. 

             Por sua raridade, a Coccoloba cereifera está incluída na lista de espécies criticamente ameaçadas de extinção no Estado de Minas Gerais.

 
Coccoloba Cereifera (Foto: Nívia Labanca)

              Algumas dificuldades naturais que limitam sua ocorrência são a baixa produção de frutos e sementes e a existência de poucos insetos polinizadores. Hoje, conseguiu-se dominar técnicas de propagação e já se produz mudas dessa espécie.





11) Drosera

Drosera (Foto: Karoline Martins)
                 Drosera é um gênero botânico pertencente à família Droseraceae. Esta família compreende uma extensa lista de plantas, em sua maioria carnívoras. Caracterizam-se por apresentar folhas dispostas em forma de roseta.
          As droseras possuem folhas cobertas por pelos que produzem uma substância pegajosa, a mucilagem. Ao pousar na folha da planta, o animal fica grudado a essas gotas e quanto mais ele se debate para escapar, mais grudado ele fica. Depois da captura, a planta começa a produzir enzimas digestivas que tratarão de digerir o inseto ou pequeno animal.
              Em geral, as plantas insetívoras evoluíram em terrenos pobres em nutrientes, em especial os nitratos. Sendo assim, precisam remover o nitrogênio do corpo dos pequenos animais para garantir sua sobrevivência. Na Serra do Cipó, elas são encontradas em vários pontos, em especial nas encostas cobertas de pequenos pedriscos.





12) Galha (interação inseto-planta)


Galha em folhas do Piquizeiro. (Foto: Matheus Terra)


        As galhas, formadas a partir da multiplicação de tecidos foliares, são estruturas de proteção e alimentação de larvas de alguns insetos, que se distribuem nas folhas visando uma melhor obtenção de recursos (MIRANDA, 2010). Assim, os galhadores disputariam a oportunidade de ovipositar onde a abundância de recursos deve maximizar a sobrevivência da sua prole (WHITHAM, apud MIRANDA, 2010). Adicionalmente, as galhas são capazes de controlar o fluxo de fotoassimilados e nutrientes produzidos pelas plantas, funcionando como drenos fisiológicos (SCHOONHOVEN et al., apud MIRANDA, 2010).
      Os níveis de infestação por galhas podem ser influenciados por diversos fatores intrínsecos e extrínsecos: arquitetura da planta hospedeira (SILVA et al., 1996), reação de hipersensibilidade do tecido vegetal (FERNANDES & NEGREIROS, 2001), compostos secundários (MOTTA et al., 2005) e pelo meio ambiente (FERNANDES et al., 1997).
         As galhas são formadas principalmente por insetos, como coleópteros, tisanópteros, hemípteros, homópteros, himenópteros, dípteros e lepidópteros. Dentre os galhadores mais comuns, destacam-se dípteros da família Cecidomyiidae, capazes de induzir galhas em diversos órgãos da planta, principalmente em folhas (MAIA & FERNANDES, apud SILVA, 2006).
         Interações entre insetos e plantas podem ser benéficas para ambas as partes envolvidas (mutualismo) ou apenas para uma parte envolvida na interação (herbivoria ou parasitismo) (PRINCE et al., apud CASSANO, 2009). Os parasitas consomem partes da planta hospedeira e são tipicamente nocivos, embora raramente letais a curto prazo. Seus ataques são concentrados em um ou poucos indivíduos durante sua vida e existe uma tendência à especialização em uma ou poucas espécies de plantas hospedeiras. Desta forma, a interação galha e planta hospedeira pode ser considerada como parasitária, pois o inseto indutor obtém da planta, refúgio e alimento em detrimento do seu crescimento, perda de substâncias, distúrbio no fluxo da seiva, queda precoce de certas partes vegetais e aumento em quantidade ou volume de órgãos ou tecidos não essenciais a custo dos essenciais (MANI; SILVA et al., apud SILVA e ALMEIDA-CORTEZ, 2006).




13) Candeia


Candeia (Foto: Karoline Martins)
          A candeia é da família Asteraceae e pertence ao grupo ecológico das pioneiras, sendo considerada precurssora na invasão de campos. Ela se desenvolve rapidamente em campos abertos, formando povoamentos mais ou menos puros. Existem várias espécies de candeia, porém a Eremanthus erythropappus (DC.) Macleish e a Eremanthus incanus (Less.) Less são as de maior importância econômica e de maior ocorrência em Minas Gerais.
       A Eremanthus erythropappus se desenvolve em sítios com solos pouco férteis, rasos e, predominantemente em áreas de campos de altitude, com esta variando entre 900 e 1.700 m. É uma espécie de múltiplos usos, porém sua madeira é mais utilizada como moirão de cerca, pela sua durabilidade, e para a produção de óleo essencial, cujo principal componente, o alfabisabolol, possui propriedades antiflogísticas, antibacterianas, antimicóticas, dermatológicas e espasmódicas.
    A Eremanthus incanus ocorre em áreas de cerrado, de florestas secundárias e na caatinga, com ocorrência predominante na faixa de 650 a 1.200 m de altitude. É mais utilizada para a produção de moirão já que seu óleo essencial possui alfabisabolol em pequena quantidade e de baixa qualidade.


14) Canelas-de-ema – Velloziaceae




Canela de ema. Família Velloziaceae (Foto: Karoline Martins)



Canela de ema. Família Velloziaceae (Foto: Nívia Labanca)


  A família Velloziaceae é essencialmente tropical, sendo constituída por cerca de 250 espécies herbáceas e arbustos perenes (AYENSU 1973; MELLO-SILVA 1991). A maioria das veloziáceas encontra-se nas formações quartzíticas da Cadeia do Espinhaço (MELLO-SILVA 1995).
         A família exibe elevado grau de endemismo em Minas Gerais (MELLO-SILVA 1991), característica que certamente tem influenciado para que várias espécies sejam relacionadas como ameaçadas.




Canela de ema. Família Velloziaceae (Foto: Karoline Martins)

             Minas Gerais é o Estado que apresenta o maior número de espécies (MELLO-SILVA 1995). Destas, 23 estão relacionadas como ameaçadas de extinção, algumas das quais provavelmente extintas (GIULIETTI et al.1987; MENDONÇA & LINS 2000).
            Nos campos rupestres da Serra do Cipó, que apresentam elevada riqueza florística, a família Velloziaceae possui grande destaque (MENDONÇA & LINS 2000)



15) Líquens


Líquen em rocha. (Foto: Karoline Martins)


Líquen em rocha. (Foto: Nívia Labanca)


         Os líquens são associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas. Os fungos que formam líquens são, em sua grande maioria, ascomicetos (98%), sendo o restante, basidiomicetos.
          As algas envolvidas nesta associação são as clorofíceas e cianobactérias. Os fungos desta associação recebem o nome de micobionte e a alga, fotobionte, pois é o organismo fotossintetizante da associação.
            A natureza dupla do liquen é facilmente demonstrada através do cultivo separado de seus componentes. Na associação, os fungos tomam formas diferentes daquelas que tinha quando isolados, grande parte do corpo do líquen é formado pelo fungo.

Normalmente existem três tipos de talo:
Crostoso: o talo é semelhante a uma crosta e encontra-se fortemente aderido ao substrato.
Folioso: o talo é parecido com folhas
Fruticoso: o talo é parecido com um arbusto e tem posição ereta.



Líquen em rocha. (Foto: Karoline Martins)



16) Pequizeiro




Pequizeiro. (Foto: Nívia Labanca)


Família: Caryocaraceae
Nome Científico: Caryocar brasiliense Camb.
Nomes Populares: Pequi (MG, SP); Piqui (MT); Piquiá-bravo; Amêndoa-de-espinho, Grão-pequiá; Pequiá-pedra; Pequerim; Suari; Piquiá.
Ocorrência: Cerradão Distrófico e Mesotrófico, Cerrado Denso, Cerrado, Cerrado Ralo e Mata Seca.
Distribuição: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins.
Em Minas Gerais, o fruto é encontrado em maiores quantidades na região de Montes Claros, no norte do Estado. No Estado de Goiás a espécie é protegida por lei (Código Florestal do Estado de Goiás), mas vem sendo dizimada, principalmente, nas áreas de expansão agrícola.

               O pequizeiro (Caryocar brasilliense Camb.) é uma árvore típica do cerrado brasileiro e, com certeza, uma das com maior valor econômico na região, ou seja, com um alto grau de aproveitamento, não só pelos seus frutos, mas pela árvore, como um todo. O fruto é chamado de pequi que, em língua indígena da região, significa “casca espinhenta”.

Pequizeiro (Foto: Karoline Martins).
         Em cerrados, normalmente roçados para facilitar a pastagem do gado, encontram-se exemplares pequenos, com 1 metro de altura, carregados de flores em épocas fora do tempo normal de floração, quando há veranicos, no período de janeiro.
     A planta possui porte arbório, podendo chegar a 10 m de altura e de 6 a 8 m de diâmetro de copa, com tronco tortuoso de casca áspera e rugosa de 30 – 40 cm de diâmetro. As folhas pilosas são formadas por 3 folíolos com as bordas recortadas, longo-pecioladas e opostas.





17) Araticum


Araticum (Foto: Nívia Labanca)



        O araticum-do-cerrado (Annona crassiflora), da família Annonaceae, é uma fruta nativa do cerrado brasileiro, popularmente chamada de marolo, cabeça-de-negro ou bruto. Outros frutos que pertencem à família Annonaceae têm forma parecida com o araticum-do-cerrado, como a ata, também conhecida como pinha ou fruta-do-conde. O nome araticum vem do tupi e significa “fruto mole”.
        A árvore do araticum-do-cerrado é chamada de araticunzeiro e pode atingir até 8 metros de altura. Sua floração ocorre de setembro a novembro, sendo sua frutificação nos meses de novembro a março. Essas árvores possuem polinização entomófila, sendo os principais polinizadores os besouros. Não apresentam grande quantidade de frutos, mas em compensação apresentam frutos de até 2 kg.
       O araticum-do-cerrado é um fruto grande, que apresenta polpa adocicada, rica em ferro, potássio, cálcio, vitamina C, vitamina A, vitamina B1 e B2. Com relação às polpas ocorrem dois tipos de frutos: o araticum de polpa rosada, mais doce e macio; e o araticum de polpa amarelada, não muito macio e um pouco ácido. Na época de sua frutificação são comuns o seu consumo pelas populações locais e sua comercialização em feiras ou em beira de estradas.




18) Bromélia


Bromélia (Foto: Karoline Martins)


Nome científico:Bromélia balansae.
Nomes comuns:bromélias, flor abacaxi, Guzmania
Família:Bromeliaceae
Origem:Tropical (Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai)
            A palavra Bromélia diz respeito a uma grande família que congrega mais de 50 gêneros com cerca de 3 mil espécies no total. Bromeliácea é a denominação científica dessa numerosa família característica das Américas, principalmente a do Sul. As bromélias possuem a mesma forma de crescimento: acaule, as folhas formam rosetas verticais ou achatadas que podem formar uma espécie de copo central para retenção da água que as nutrirá. Nessa água, detritos vegetais e animais em decomposição criarão o meio de subsistência alimentar ideal para a planta.
             A diversidade é grande também com relação às regiões climáticas onde as bromélias podem se adaptar: desde o litoral até a floresta de altitude, passando por climas secos aos mais úmidos sempre é possível encontra as bromélias, especialmente no Brasil e América do sul.
             A maioria das bromélias prefere meia-sombra, visto a situação em que ocorrem na mata nativa: nascem no solo as que preferem mais sombra e no tronco das árvores (epífitas) as que procuram luz difusa. Quando cultivadas em vasos, a terra deve ser bem drenada utilizando composto vegetal, como pó de xaxim por exemplo. É necessário que as raízes respirem bem e para isso, o solo deve ser parecido com o que ocorre no interior da floresta: bem drenado e rico em compostos vegetais.




19) Orquídea crescendo em rochas


Orquídea crescendo em rochas. (Foto: Matheus Terra)


          As orquídeas dos afloramentos rochosos têm a difícil tarefa de se manterem vivas e se reproduzirem nesse hostil ambiente. A oscilação de temperatura e o ambiente aparentemente sem condições para nutri-las são alguns dos fatores que limitam muitas espécies a se adaptarem nas rochas, porém aquelas que se aventuram e resistem a todas as barreiras naturais se tornam verdadeiras dominadoras dessas paisagens.
          Muitas espécies de orquídeas desenvolveram mecanismos para resistir às barreiras naturais, possibilitando que elas possam sobreviver por um grande período de estio, pois os ambientes em que elas se desenvolvem não se caracterizam pela retenção de água suficiente. Tais mecanismos são órgãos que podem armazenar água e nutrientes por um longo período de escassez, geralmente são folhas e pseudobulbos carnosos e suculentos responsáveis pela manutenção da vida desta família botânica. Além disso as orquídeas ativam, mais intensamente, o metabolismo durante o período da noite, já que o sol e o calor fariam com que elas transpirassem muito e perderiam, desta forma, líquidos preciosos durante o dia.
          As raízes vão em busca de água e nutrientes na rocha ou nas camadas finas de terra que se acumulam sobre ela, muitas vezes elas ficam protegidas pela camada de musgo e líquen que se estabelecem sobre a pedra e deles também elas recebem sais oriundos das rochas, que já estão parcialmente dissolvidos.
          Assim como outras plantas, as orquídeas que vivem nas rochas apresentam poucas folhas, pois assim elas economizam água através da baixa taxa de transpiração. O desenho das folhas pode variar, mas normalmente elas serão pequenas e rígidas. Certas orquídeas perdem as folhas por um período, e apenas voltam a apresentar novas folhas quando há uma nova brotação. As orquídeas terrestres possuem este mecanismo e também deixam suas raízes, rizomas e tubérculos enterrados sobre a proteção da matéria orgânica.



20) Quaresmeira

Quaresmeira Roxa. (Foto: Matheus Terra)


Nome Científico: Tibouchina granulosa
Nomes Populares: Quaresmeira, Flor-de-quaresma, Quaresmeira-roxa
Família: Melastomataceae
Clima: Equatorial, Subtropical, Tropical
Origem: América do Sul, Brasil
           A quaresmeira (Tibouchina granulosa) é uma árvore brasileira pioneira, da Mata Atlântica. Seu nome popular é devido à cor das flores e época de floração: entre os meses de janeiro e abril, e também em junho-agosto. Além da variedade com flores roxas há a de flores rosadas (variedade Kathleen).
           Com tamanhos que variam dos 8 aos 12 m de altura, com tronco de 30-40 cm de diâmetro.É perenifólia, ou seja, apresenta folhas o ano inteiro, seu fruto é incomestível, marrom e arrendondado e mede menos de 12 mm. Amadurece de junho a agosto, e em abril-maio.

Folhas da Quaresmeira (Foto: Karoline Martins)

       Grande parte das Tibouchinas são bastante requisitadas pelo paisagismo, por sua beleza. Seu porte baixo permite que seja plantada em calçadas estreitas, e sob a rede elétrica.      Por ser planta rústica suporta clima seco e quente, e solos pobres. Pelo mesmo motivo é usada na revegetação de áreas degradadas.    É considerada por especialistas a Tibouchina mais fácil de ser cultivada.













quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Qualea grandiflora - Pau Terra -

PAU-TERRA (Qualea grandiflora)




           É uma das espécies mais características do Cerrado.O pau-terra-grande é árvore melífera(flores produzem néctar) , com características ornamentais. Seu crescimento é lento. Dos seus frutos pode-se extrair corantes das cores roxa, azul, cinzaescuro e preta.
               Da raiz, extrai-se corante amarelo.A espécie apresenta germinação epígea(acima do nível do solo) fanerocotiledonar(cotilédones livres dos restos seminais) , (Duke & Polhill - 1981), e tem início a partir de oito dias após a semeadura, quando a radícula rompe o tegumento no ápice da semente, sendo esta de coloração esbranquiçada com a coifa amarelada; posteriormente adquire tonalidade escura e apresenta rápido desenvolvimento.

                  A semeadura deve ser feita sem nenhum tratamento diretamente em saquinhos individuais contendo substrato organo-argiloso e mantidos em local sombreado. Cobrir as sementes com uma camada de 1 cm do substrato peneirado e irrigar duas vezes ao dia. A emergência das sementes ocorre em 10 a 30 dias e a taxa de germinação é moderada.
              A colheita dos frutos é feita diretamente da árvore quando iniciarem a abertura espontânea. Em seguida deixá-los ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes; sua viabilidade em armazenamento é inferior a 2 meses (Lorenzi, 2000).
           Esta recomendação é de extrema importância. As plantas de espécies de cerrado precisam de muita água nas fases iniciais de crescimento, para que as raízes atinjam as reservas de água das camadas mais profundas do solo antes da estação seca. Por isso, a época ideal de plantio é logo no início da estação chuvosa, a não ser que possa ser efetuada irrigação.
              A expectativa de germinação das sementes: Após a Coleta: Total - 200 sementes = Germinadas:20 / % Germinação: 10,0 Após 180 dias de armazenamento: Total - 200 sementes = Germinadas:120 / % Germinação :60,0. A quebra de dormência consiste em deixar de molho na agua temperatura normal por 24 horas antes do plantio, apesar que alguns estudos demonstram não ter quebra de dormência(como exemplo link:http://wandersonandrade.com.br/officeboy/cedagro/20110930_minicursos/Quebra_de_dormencia_de_sementes_nativas2.pdf)

              A produção de mudas consiste em colocar as sementes para germinar logo após a sua colheita, sem nenhum tratamento, diretamente nos recipientes individuais contendo o substrato areno-argiloso e mantido em ambiente semi-sombreado (não toleram transplantes). A semeadura deve ser o mais uniforme possível, com substrato peneirado, e cobrir muito levemente as sementes para evitar o seu arranquio na irrigação (Lorenzi, 1992).

Referências: https://lojasementescaicara.bbshop.com.br/p/161/pau-terra
http://www.abrates.org.br/revista/artigos/2001/v23n1/artigo16.pdf
http://www.tocadoverde.com.br/sementes/arvores/ornamentais/pau-terra-qualea-grandiflora.html
http://www.upis.br/pesquisas/pdf/agronomia/2008/Antonio_Gomes_BT_Viveiro_Produ%E7%E3o_Mudas_Cerrado.pdf
http://www.abrates.org.br/revista/artigos/1979/v1n2/artigo01.pdf








GRUPO: André Sales, Júlia Pimenta, Karoline Martins, Matheus Terra, Nívia Labanca e Sabrina Fraga.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Resumo do Texto "A vida nas águas das montanhas"

Resumo do Texto "A vida nas águas das montanhas"
 
           Vem sendo desenvolvido um trabalho de pesquisa das cabeceiras dos rios no Parque Nacional da Serra do Cipó-Minas Gerais, a Serra faz divisa das nascentes dos rios Doce e São Francisco e sua vegetação predominante é o cerrado.
           O principal objetivo é criar um inventário de biodiversidade das águas na região, onde por meio de fatores químicos, físicos e biológicos são medidas a boa qualidade da água.
           Pode-se destacar como uma consequência dos estudos da biodiversidade o uso dos macroinvertebrados bentônicos (Ex: larvas de insetos aquáticos e semi-aquáticos, moluscos, etc.) excelentes bioindicadores da qualidade de água, pois sua sobrevivência só é possível em condições ambientais favoráveis longe da poluição a qual não resistem. São importantes também na manutenção dos processos ecológicos de produção, consumo e decomposição da matéria orgânica.
           Na Serra do Cipó se observa a coloração variada dos rios (transparantes e escuros) devido à presença de composto químicos. Além disso tem grande teor de sílica solúvel em água; Limnólogos que estudam a ecologia dos ambientes aquáticos continentais consideram essa característica importante para o metabolismo das algas diatomáceas que desenvolvem junto aos cascalhos e rochas do fundo dos rios, onde substratos com biofilme (fina camada de algas unicelulares, bactérias, fungos, protozoários, rotíferos e leveduras) crescem onde o sol ilumina o fundo do leito, ocorrem também dos musgos e plantas floriferas, produtoras primárias da serra. Significando assim que obtém energia através da fotossíntese e são alimentos para outros organismos das cadeias alimentares aquáticas locais.
            Com ótima saúde ambiental das nascentes tudo indica que os córregos estão preservados e livres de influência antrópica, podendo ser encontrada grandes quantidade de bioindicadores de diferentes ordens de insetos aquáticos, muitas espécies ainda não descritas pela ciência.
            É mantido um controle na região da serra fazendo frequentes coletas para verificação dos organismos e para obtenção de cálculos médios de desvios do padrão.
            Se tratando do uso dos bioindicadores, os macroinvertebrados bentônicos como já citados anteriormente são ótimo bioindicadores da qualidade da água por não resistirem a poluição e também por possuirem longa duração de vida se comparada a outros organismos aquáticos e tem facilidade em serem utilizados na amostragem por seu tamanho relativamente grande. Em rios se adaptam ao fluxo da água desenvolvendo melhores adaptações físicas, aproveitando a alimentação presente no meio e com mecanismos eficientes de reprodução.
            A diversidade nos rios mostra o solo com muita matéria orgânica, chegando a um aspecto de brejo e onde temos a mata ciliar como fonte de energia em trechos a 2km das nascentes. O material orgânico junto ao ambiente aquático são decompostos pelos macroinvertebrados bentônicos, onde eles transformam os fragmentos decompostos em moléculas simples por oxidação.
            As estratégias de vida para manter as populações dos insetos aquáticos nas cabeceiras dos rios são por meio de dois processos, o vôo compensatório - fêmeas voam à montanha e colocam seu ovos - ou larvas nadam em direção de onde nasceram
            Foram encontrados nos córregos e rios da serra do Cipó relações de foresia, onde indíviduos foréticos habitam ou se refugiam nos corpos de hospedeiros transportadores para evitar até mesmo a predação pelo hospedeiro.
            Os estudos desenvolvidos abordam diferentes metodologias para avaliar a biodiversidade dos macroinvertebrados bentônicos e sua relação com o meio aquático em que vivem, visando dar continuidade as pesquisas deverão ser fornecidas políticas de conservação e utilização dos recursos naturais da serra.
           
 
 
 
 
 
 
 
 
  
 

Trabalho de Campo- Karoline Martins e Nívia Labanca

1º Trabalho de Campo - 2º Período – Engenharia Ambiental FASASETE
Realizado no Parque da Cascata – Serra Santa Helena-Sete Lagoas/MG  dia 27/10/2012
Orientado pelo professor: Ramon Lamar de Oliveira Junior
Dupla: Karoline Martins e Nívia Labanca


Fotos obtidas durante o trabalho, seguidas de informações sobre as mesmas e o nome de quem fotografou conforme instruções.



Líquens (Bioindicadores da boa qualidade do ar)
São associações simbióticas de mutualismo entre fungos e algas, extremamente sensíveis a alterações ambientais.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)


Cedro (Família: Meliaceae, Gênero: Cedrela).
(Foto: Karoline Martins-Outubro/2012)



Fruto do Cedro - Dê fundamental importância para idenficação do Cedro, por ser dividido em 5 parecendo uma flor.
(Foto: Karoline Martins-Outubro/2012)




Macaúba - (Família: Arecaceae, anteriormente denominada Palmae, Gênero: Acrocomia)
A Macaúba é uma éspecie nativa das florestas tropicais.
(Foto: Karoline Martins - Outubro/2012)



A característica principal da Macaúba é a presença de espinhos longos e pontiagudos na região dos nós.
(Foto: Nívia Labanca - Outubro/2012)



Frutos da Macaúba, localizados na região superior de cor Amarela.
(Foto: Karoline Martins - Outubro/2012)



Bromélia em processo de Epifitismo (Família das Bromeliáceas, Gênero Bromélia)
Bromélia grande que cresceu em uma árvore. Suas raízes penetram no caule de outra planta usando-a como suporte para ficar alta, recebendo assim maior quantidade de luz e fazendo mais fotossíntese.
(Foto: Nívia Labanca)


Serrapilheira é uma cobertura que se forma na superfície do solo composta por restos de vegetação, como folhas, arbustos, caules e cascas de frutos em diferentes estágios de decomposição. Esta camada é a principal fonte de nutrientes para ciclagem em ecossistemas florestais, enriquecendo o solo, sustentando a vegetação presente nele.
(Foto: Karoline Martins - Outubro/2012)

Vinhático (Nome Científico: Platymenia Foliolosa;
Família: Leguiminosae - Fabaceae Mimosoideae)
Arvoré de médio a grande porte, 12 a 20 metros de altura, facilmente reconhecida pelo seu tronco, soltando cascas.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)




 
 Vinhático - Foto do Tronco para melhor visualização das cascas.
Nesse vinhático que se encontra localizado no Parque das Cascatas teve que ser feita uma proteção de cerca de arama farpado em sua volta,  pois as pessoas estavam arrancando as cascas, já que acreditavam que elas poderiam ser beneficas a saúde.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)



 Anemia (samambaia do grupo das Pteridófitas em esporângios em haste especial)
Localizada próximo ao corrégo no caminho para a cascata.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)


 Lírio do Brejo (Nome científico: Hedychium coronarium; Família Zingiberarceae)
Planta da família do Gengibre originada da Índia mais muito encontrada no Brasil.
Localizada na beira da cascata.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)

Embaúba (Família: Urticaceae; Gênero: Cecropia)
São árvores leves, pouco exigentes quanto ao solo e que possuem frutos atrativos...

Embaúba - Como possue caule e ramos ocos, vivem em simbiose com formigas, especialmente as do gênero Azteca, que habitam no seu interior.
Foto mostra rachaduras no caule por onde as formigas saem.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)




Pequizeiro (Família: Caryocaraceae; Gênero: Caryocar)
Planta muito encontrada na região do Cerrado.
Na foto o único Pequizeiro que encontramos durante o trabalho na Serra, se encontra localizado dentro de uma propriedade próximo a entrada do Parque da Cascata.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)



Pequizeiro - Na foto podemos observar as flores de pequi.
(Foto: Karoline Martins/Outubro-2012)